segunda-feira, 5 de maio de 2014

Curiosidade Aninal ''



                           Águas Vivas

É uma das criaturas mais peculiares existentes na superfície terrestre. Com cerca de 650 milhões de anos, é de uma riqueza enorme de espécies em sua família, sendo que a todo momento são descobertas novas espécies.
De formato diferente do que normalmente se compõe os animais do mar, possui o corpo formado por uma espécie de gelatina, possui tentáculos e mais lembra as criaturas extraterrestres dos seriados japoneses do fim dos anos oitenta do que propriamente uma espécie do reino animal.

Estrutura

Animais marinhos que podem se locomover dependendo do seu tamanho através das correntes, onde nesse caso realizam o nado expulsando jatos d´água, ou então através apenas do movimento das correntes, geralmente as menores se locomovem dessa maneira.
É uma espécie que varia muito de tamanho, como os diversos tipos de espécies existente nesta família de cnidários, podendo encontrar animais de minúsculos 2,5 centímetros até mesmo animais que chegam a dois metros de comprimento.

Curiosidades

Toda água viva é composta em sua maior parte por água, como o próprio nome diz. Se você cortar uma água viva, independente do ponto onde cortou, conseguirá partes iguais e se elas encalharem na praia, naturalmente irá evaporar como água normal.
Donas de um corpo muito simples, não possuem órgãos, ossos nem cérebro, somente nervos em forma de feixes radiais que controlam os tentáculos e que servem também para a percepção da luz, detectar presenças e sentir cheiro e se orientar.

Ciclo de Vida

Sob a forma adulta, a água viva é considerada uma medusa, nome dado em referência ao seu formato final como uma cabeça cheia de cachos onde a figura mitológica tinha cobras que enfeitiçavam seus admiradores.
Quando da época de reprodução, o macho liberta seu esperma na água pelo orifício e este por sua vez vai nadando até o orifício de reprodução feminino, para que haja a fertilização. De uma só vez, dezenas de larvas de água viva podem ser concebidas.
Depois da concepção as larvas saem do corpo da mãe para que se fixem em rochas, já na estrutura de pólipos, que são estruturas ocas com boca e pequeninos tentáculos, o próximo estágio é quando elas se tornam éfiras, que são estruturas como as medusas, porém em formato reduzido. Após essa etapa, elas se desprendem da rocha e se tornam medusas, onde vivem de 3 a 6 meses.

O Ataque

O ataque da água viva é promovido pelo desprendimento de uma estrutura de dentro da água viva que funciona como um gatilho, onde ao encontrar algo, ela dispara, liberando uma certa quantidade de pequenos espinhos com veneno, o bastante para paralizar um crustáceo e responsável pela dor, cãibra nos músculos e ardência costumeiras deste ataque, é uma ação de sobrevivência que o animal usa para se alimentar.






“O que é imortal não morre no final” (LEAH, Sandy)
Esta espécie de água-viva é o “Benjamin Button” do oceano. Encontrado em 1988 pelo então estudante de biologia marinha Christian Sommer, este curioso ser exibiu um comportamento que intrigou o pesquisador alemão: a água-viva se recusava a morrer. Mais que isso, parecia estar seguindo o caminho inverso, tornando-se cada vez mais “jovem”, em uma regressão que a levou de volta à sua primeira fase de desenvolvimento. Pã. Chegando lá, começou um novo ciclo de vida. Duplo pã.
Foi apenas em 1996 que um estudo sobre a reveladora descoberta foi publicado – contrariando o que consideramos o ciclo natural da vida (que inclui a inevitável morte), a Turritopsis dohrnii é capaz de voltar ao seu primeiro estágio de vida em qualquer fase de seu desenvolvimento, escapando da morte e alcançando potencial imortalidade. Não bastasse isso, a espécie ainda é espertinha – pegando carona em cascos de navios, a Turritopsis hoje é encontrada não apenas na região do Mediterrâneo, mas também nas costas de Panamá, Espanha, Japão e Flórida, parecendo ser capaz de sobreviver e se proliferar em todos os oceanos do mundo. Limitações tecnológicas ainda impedem que pesquisadores determinem o que exatamente permite que o bichinho viva para sempre, mas é bom ficar atento: se descobrirem o segredo desta água-viva, isso pode também afetar nossa mortalidade. Quem viver, verá.




 Hidras
Os seres do gênero Hydra parecem ter tirado a sorte grande na loteria da vida. A maioria dos organismos animais sofre um processo de deterioração que aumenta a possibilidade de morte com o avançar da idade cronológica, chamado de senescência. As células que entram neste processo natural de envelhecimento perdem a capacidade de reprodução e regeneração. Mas isso não acontece com as hidras. Estudos apontam que estes seres são capazes contornar o envelhecimento renovando constantemente os tecidos de seu corpo. Ao que tudo indica, as hidras podem ter escapado da senescência e serem, potencialmente, imortais.





O seu nome oficial é “Pelochelys cantorii”, trata-se de uma tartaruga de água doce de carapaça mole, que pode atingir os dois metros de comprimento. É um animal carnívoro e naturalmente adeptos das emboscadas, pois a velocidade não é o seu ponto forte.
O mais curioso neste animal, é que não é uma tartaruga do mar, ela prefere viver em terra perto de pântanos e pantanais e o que é ainda mais curioso é o fato de este animal viver 95% da sua vida enterrado e imóvel. Ele sai apenas duas vezes por dia para respirar, o resto do tempo é passado mesmo debaixo de terra à espera da próxima refeição.
 A formiga da espécie Martialis Heureka é cega e descolorida, especialmente adaptada para viver embaixo da terra. Ela foi descoberta na sede da Embrapa Amazônia, a 28 km da cidade de Manaus. Faz parte de uma grande pesquisa para identificação de espécies amazônicas.
 Descobertas feitas por meio da análise de genes têm revelado semelhanças notáveis entre venenos de diferentes animais. Esses genes, por exemplo, são semelhantes entre animais peçonhentos, como cobras, lagartos, estrelas-do-mar e anêmonas-do-mar.

Já o ornitorrinco - mamífero semiaquático encontrado na Austrália que põe de ovos - é um dos poucos mamíferos com veneno. Produzido por glândulas abdominais, esse veneno é inoculado através de esporões localizados nos membros posteriores. Os ornitorrincos só produzem o veneno durante a época reprodutiva, provavelmente para defender seu território de outros machos.

Assim como olhos e nadadeiras, que evoluíram de forma independente em uma série de diferentes linhagens, o veneno do ornitorrinco parece ser um exemplo de evolução convergente, explica Wesley Warren, biólogo que liderou o estudo na Washington University.


 O vulgarmente chamado “Walking Fish” não é na realidade um peixe mas sim um anfíbio, contudo isso não o impede de ser uma criatura muito estranha. É um estilo de salamandra, porém para os leigos parece ser literalmente um peixe com pernas que dá longos passeios pelo chão do oceano. Este animal é carnívoro, o seu nome oficial é “axolot” e possui uma capacidade de regenerar praticamente todas as partes do seu corpo.
 Ocapi é um animal particularmente estranho, ele mais parece ser um cruzamento entre uma girafa e uma zebra. Na realidade estes animais nativos das florestas húmidas do Congo, pertencem à família das girafas, porém não são tão grandes…
 Uma lesma rosa fluorescente foi encontrada no Monte Kaputar, no estado de Nova Gales do Sul, na Austrália. Durante o dia, ela se esconde sob as folhas, mas, em noites chuvosas, moradores relataram ter visto centenas dessas criaturas saindo para se alimentar.As lesmas rosa alcançam até 20 centímetros de comprimento. Segundo especialistas, a espécie Triboniophorus aff. graeffei é carnívora e come outras lesmas vegetarianas, além de musgo e fungos das árvores.
 Como se formam as pérolas?

Pérolas naturais se formam quando partículas estranhas (areia, pedaços de rochas) ou parasitas entram na concha de algumas ostras, o que faz com que o animal secrete camadas de nácar (madrepérola) como mecanismo de defesa que cristaliza o invasor, defendendo o manto (tecido que protege os órgãos da ostra); leva cerca de três anos para que esse material se torne uma pérola. Pérolas cultivadas pelo homem sofrem um processo igual, porém o início da formação é intensionalmente causada pelo homem: é introduzido um núcleo sintético na concha para estimular o sistema de defesa da ostra. A única forma de diferenciar uma pérola natural e uma cultivada é analizar a parte interna da pérola, fora isso, ambas possuem beleza igual.
 Aranhas do gênero Maratus têm um ritual de acasalamento muito colorido: o macho possui duas "abas" no abdômen, que se abrem, mostrando cores exuberantes, chamando a atenção da fêmea. Além disso, ele ergue um par de pernas, e se mexe de um lado para outro, como se estivesse dançando. São aracnídeos endêmicos da Austrália.